Vida
Continuando o capítulo anterior.
Preciso de ser responsável pela minha própria vida mas isso é tão difícil e nada cómodo.
Como posso ser responsável pela minha própria vida se durante todos estes anos chutei as culpas para os outros.
É muito fácil, muito cómodo culpar os outros, tira-me a responsabilidade.
Não preciso de fazer nada.
Aliás, não faço nada.
Limito-me a culpar e isso ajuda-me a não agir.
Engraçado que eu ajo, e agia, muito em função dos outros.
Mas agora com outra consciência de que tenho de ser responsável por mim mesma, não por mais ninguém, não pelos meus pais, não pelo meu irmão, não pelo meu companheiro, não pelo meu filho é muito estranho.
Estranho é a palavra correcta porque eu fiz tudo por causa dos outros.
Claro que fazia coisas por mim mas sempre à espera da valorização dos outros.
Agora, ser responsável por mim, de mim para mim, sem depender de ninguém...
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